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meu esposo Lucas, meu filho Luis, Eu, meu filho Luciano e minha neta Kerilin.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um pouco de educação não faz mal


                                                                                  
É muito triste, ver que as pessoas se tratam tão mal, que não há consideração, principalmente com pessoas doentes ou com problemas.
  Ontem eu estava passando na rua e um homem bêbado, me parou, estava eu, meu esposo minhas filhas Ivonete e Sandra, ele estava limpo, até bem vestido, pegou em minha mão e começou a chorar, dizer que era pastor e muitas outras coisas ais quais não se conseguia entender, estávamos apressadas, mas mesmo assim demos um jeito de sair com educação, fomos ao tabelionato  que era do outro lado da praça, pouco depois ele passou lá em frente falando uma linguagem diferente nada se entendia, ao lado do tabelião tem um bar onde havia duas pessoas conversando, pessoas novas mas que fizeram algo abominável,  quando o homem bêbado parou perto dele, de imediato o tal cidadão de “respeito” empurrou o bêbado e esse caiu batendo a cabeça em uma churrasqueira de lata que havia ao lado, me deu uma dor muito profunda ver tal comportamento, mas o que eu podia fazer? Não teria forças para ajudá-lo a se levantar e vê-lo La estirado e um tanto de homens na rua olhando para mim foi como se o mundo caísse, demorou alguns instantes e ele levantou, chorando dizendo que o haviam empurrado  e derrubado, foi embora, ele não era uma pessoa qualquer, pois não estava mal vestido, nem sujo, era uma pessoa que parecia desiludido com a vida, uma pessoa que sofria. Será que as pessoas não conseguem ver que não tem o direito de maltratar ninguém, esteja sóbrio ou não, será que as pessoas não conseguem entender que o alcoolismo é uma doença, ou que talvez a pessoa esteja apenas tentando suportar alguma situação, será que não pensa que os papeis possam se inverter e que no dia de amanhã poderá ser ele a ser derrubado?
  Conheci uma pessoa que se achava o importante, o tal, sabia tudo, criticava tudo, só ele sabia de tudo, na família havia outra pessoa que sofrera enorme desilusão no casamento e começou a beber, de inicio aos poucos depois muito, tinha um enorme coração para com todos, mas o seu vicio era triste, não que eu goste de ver alguém beber eu sou contra o alcoolismo e o tabagismo, mas infelizmente não posso exterminar esses vícios, bem a pessoa que se achava o tal maltratava a outra espancava a torto ou a direito, com ou sem motivos, uma vez essa pessoa que bebia estava numa boa conversando comigo e esse cara que não passava de um grande estúpido, chegou e já foi espancando ela sem motivo algum, então eu me coloquei a frente e enfrentei essa pessoa, ele tentou me desacatar, mas eu respondi a altura, então nunca mais ele fez isso pelo menos perto de mim, mas como morávamos longe, não posso afirmar que ele não o fizera novamente. Mas o problema é que essa pessoa que bebia faleceu, mas antes disso acontecer, o tal sabichão começou a beber, beber, beber e perder o controle, acabou perdendo sua firma sua esposa suas filhas e hoje bebe de cair na rua, segundo sei parece um mendigo na rua, mas ainda continua se achando, pois não aceita ajuda de ninguém, se acha alto suficiente, ele esta muito doente e não deixa ninguém fazer nada por ele, nem mesmo a família, sua filha foi tentar lhe ajudar  e ele quase a agrediu.
   Bem essa história nos ensina que não devemos julgar nem condenar ninguém, pois nunca sabemos o dia de amanhã, porque no dia de amanhã poderemos estar em pior situação do que aquele ao qual maltratamos.
       

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